Deus formou para si um povo para O adorar e também para ser luz para as nações. Aqueles que são chamados do mundo são enviados de volta a ele como testemunhas. Proclamar o evangelho é uma tarefa de todos. A evangelização dos povos é uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. A grande questão é: o que eu posso fazer por missões? Como posso participar dessa gloriosa e urgente empreitada? Onde eu me enquadro no projeto de Deus para alcançar aqueles por quem Cristo morreu?
Em primeiro lugar, eu posso orar por missões. A oração toca o mundo inteiro. Ela não tem fronteiras geográficas, barreiras lingüísticas nem preconceitos culturais. Pela oração podemos nos envolver com os povos da terra; pela oração podemos inflamar nosso coração pela obra de Deus; pela oração podemos sustentar espiritualmente os missionários que estão na linha de frente. Não existe obra missionária vitoriosa sem oração. Não existem obreiros fortes e poderosamente usados por Deus sem intercessão. A oração é um dos mais importantes trabalhos que a igreja pode fazer por missões, pois quando a igreja ora, o próprio Deus age com poder na realização da sua obra. Pela oração vem o poder do Espírito Santo à igreja. Pela oração as portas para a evangelização são abertas. Pela oração os missionários são encorajados. As coisas mais importantes que Deus realiza na terra, ele o faz mediante as orações do seu povo.
Em segundo lugar, eu posso contribuir para missões. A devoção do nosso coração é medida pela liberalidade do nosso bolso. Não há coração aberto onde o bolso está fechado. A Bíblia diz que onde está o nosso tesouro, aí estará também o nosso coração. Não há amor por missões onde a contribuição missionária inexiste. O nosso amor por Deus e pela sua obra é proporcional à disposição que temos para investir na evangelização dos povos. O melhor investimento que podemos fazer é contribuir com missões, pois quem ganha almas é sábio. Quem contribui com missões faz uma semeadura com colheita garantida e de resultados eternos. Não podemos separar nossa espiritualidade da contribuição. Quando entregamos o dízimo de Deus e ofertamos com alegria, estamos nos tornando cooperadores de Deus na implantação do seu reino. Quando sustentamos missionários em nossa Pátria e fora dela, estamos segurando a corda para que outros desçam para resgatar vidas, aonde jamais poderíamos chegar. A igreja é um corpo. Um membro não pode fazer todas as atividades. Logo, cada membro deve cooperar com os outros membros para que todo o corpo seja suprido. Deus dá à sua igreja diversos e diferentes dons. Todos são missionários; uns devem ir, outros devem ficar, mas todos devem contribuir.
Em terceiro lugar, eu posso ir fazer missões. Na igreja primitiva Deus separou os melhores obreiros e os enviou a pregar. A igreja enviadora ficou na retaguarda e eles foram desbravando campos, ganhando vidas para Cristo e plantando igrejas. Em menos de cinqüenta anos, o Império Romano foi evangelizado. Hoje, os desafios são enormes. Há portas abertas em todo o mundo e também portas que estão sendo fechadas. Devemos rogar ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara. Nós e nossos filhos podemos ser levantados e enviados por Deus para pregar sua santa Palavra, aqui, ali e além fronteira. Fazer a obra de Deus não é um sacrifício, mas um privilégio. Carlos Studd disse acertadamente: “Se Jesus Cristo é Deus e ele deu sua vida por mim, nenhum sacrifício é grande demais que eu faça por amor a ele”. Nenhuma missão na terra é mais nobre, mais importante, mais urgente e mais compensadora. Ser embaixador de Deus é uma posição mais honrosa do que ocupar os mais altos escalões dos governos terrenos.
Rev. Hernandes Dias Lopes
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