terça-feira, 18 de novembro de 2014

A FÉ QUE PRECISAMOS APRENDER











"Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem." Hebreus 11: 1 a 3


Qual a natureza da nossa fé? Como temos crido e agido por amor a Cristo? Temos certeza do que esperamos? Temos convicção daquilo que não vimos? Temos crido incondicionalmente na Palavra de Deus? Como anda a nossa fé? Os antigos, por ela, obtiveram bom testemunho. Gostaria que prestassem atenção no que 3 mulheres nos ensinaram a respeito de seus testemunhos de fé. Vejam o que elas nos contam:

Primeira Mulher – Sou a mulher de Elcana, ele tinha duas mulheres. Penina e eu. Deus abençoou grandemente a Penina dando-lhes filhos, porém eu continuava triste porque de mim não gerava fruto algum. Elcana, meu esposo sentia minha dor e amava-me mais do que a Penina, mas isso não me consolava o coração. O desejo ardente de ser mãe crescia em meu coração e Penina provocava-me sempre porque o Senhor não me permitia ter filhos. Passava todo tempo em adoração e em jejum, não comia só chorava pela minha profunda tristeza. Meu esposo não entendia, achava que seu amor por mim já bastaria, seria melhor do que 10 filhos, mas não era. Eu sabia que só o Senhor poderia resolver meu dilema, então com grande amargura de alma fui ao templo e junto ao pilar chorei abundantemente na presença do Senhor, clamei com a dor mais profunda da minh’alma. Neste dia fui tida como bêbada. Não precisei gritar para ser ouvida, clamei da minha’alma e o Senhor me ouviu. Meu filho, como prometi a Deus, levei-o cedo para servir ao Senhor. Hoje sou conhecida pelo meu clamor, clamor de uma alma amargurada que encontrou conforto no Senhor. Clamor de fé porque sabia que só Deus resolveria o tormento da alma. Meu nome é Ana.

Segunda Mulher – Fui escolhida pelo rei Asssuero para assumir o lugar de rainha no lugar de Vastir, o rei amou-me profundamente. Eu havia conseguido o lugar que muitas mulheres da terra almejariam, ser rainha. Mas o rei Assuero resolveu junto com Hamã que todos os judeus deveriam ser mortos, e eu seria a única esperança do meu povo, não pensei duas vezes, sabia que se o rei não gostasse do que eu lhe dissesse eu seria morta, poderia perder tudo, mas por amor ao meu Deus e ao meu ovo, convidei o rei a Hamã para um banquete e nesse banquete comecei a mostrar ao rei Assuero quem era Hamã, esse por sua vez tenta enforcar meu tio Mordecai, o rei lembrando-se que Mordecai fora quem o havia salvado sua vida de dois eunucos obriga Hamã a honrar Mordecai, depois que tudo é esclarecido Hamã é enforcado no lugar de meu tio e os judeus são autorizados a resistir na batalha. Eu poderia não ter olhado para trás e dito esse é meu povo que irá morrer e preferir viver no palácio minha vida de rainha sem preocupação alguma, mas por amor ao meu Deus e ao meu povo, povo que me criou, de onde tenho minha origem, minha fé, eu estaria disposta a morrer. Hoje sou conhecida como a bela rainha que por amor a sua fé arriscou a sua vida. Meu nome é Ester.

Terceira Mulher – Sou mulher de Anrão, mãe de Arão, Mirian e Moisés. Vivi em tempos difíceis para o povo de Deus, éramos escravos, nessa época o rei do Egito ordenou que todos os meninos que nascessem seriam mortos e eu tive meu terceiro filho nessa época, quando ele nasceu o escondi por três meses depois não o poderia mais escondê-lo, preparei um cesto untei-o com betume e piche e coloquei-o no rio e Miran o vigiava o dia todo, até que a princesa o encontrou. Mirian esperta logo ofereceu uma ama de leite, eu, que ficaria com o menino até que ele não precisasse mais de leite. Era tudo o que eu queria, proteção de Deus, proteção da princesa e tempo necessário para ensinar tudo da Palavra de Deus ao meu filho, não me canse, dediquei-me os poucos anos que tinha (4 a 6 anos) para ensinar meu filho as verdades de Deus. E quando cresceu meu filho não desapontou a Deus nem a mim, ele foi um grande líder e só precisei dos anos iniciais de sua vida para ensinar-lhes quem era Deus. Hoje sou conhecida simplesmente como a mãe de Moisés, mas meu filho já mostra quem sou, mãe dedicada que não desistiu de ensinar a verdadeira fé ao seu filho. Meu nome é Joquebede.

E nós? Como tem andado nossa fé? Podemos ser conhecidas como Ana? Mulher de oração que não cedeu as humilhações mas confiou no Senhor? Ou como Ester, mulher que preferiu está do lado de Deus a buscar só riquezas? Ou ainda Joquebede, mulher que aproveitou o tempo que tinha e ensinou TODA verdade ao filho, porque sabia que o teria por pouco tempo? Como tem sido nossas vidas na comunidade? Como estamos deixando nossas marcas? Somos verdadeiramente fieis a PALAVRA ou a nós mesmas?
Que o Senhor tenha misericórdia de nossas vidas, hoje e sempre!


Luciana Nunes Dourado Martins